Em 1967, os primeiros luteranos,
provenientes do Espírito Santo, migraram para Rondônia, demarcando,
assim, o início da presença luterana. A tese delimita 1997 como o ano
final para a análise. Esse ano é um marco para a história da IECLB na
Amazônia. A partir desse ano, a região foi enquadrada na estrutura
eclesiástica nacional. Como área missionária, estava vinculada
administrativamente à Direção da IECLB e aos dois órgãos por ela criados
especialmente para isso: o Departamento de Migração e a Coordenação das
Novas Áreas de Colonização (NAC). O Departamento funcionou de 1972 a
1979, quando foi substituído pela Coordenação. A Coordenação, por sua
vez, funcionou até 1987, quando foram criados o Distrito Eclesiástico
Regional Noroeste (DERN) e o Distrito Eclesiástico Mato Grosso (DEMT).
Esses distritos tinham status de Região Eclesiástica (soma de
vários distritos), uma vez que não estavam vinculados a uma região. O
DERN era constituído por comunidades dos estados de Rondônia, Acre,
Amazonas, Roraima e parte do Mato Grosso. Esses dois distritos deram
origem ao Sínodo da Amazônia e ao Sínodo Mato Grosso.
A
presença luterana na região que hoje compõe o Sínodo da Amazônia é
relativamente recente. Data de 1967 a ida dos primeiros luteranos para a
região, mais precisamente Rondônia. Nesse estado, pode ser localizado o
maior número de luteranos, seguido imediatamente por Roraima e
Amazonas. Eles procedem do Sul e do Sudeste do Brasil. Cerca de 62%
vivem na zona rural e 75% teriam empreendido sua primeira migração.
Quanto à origem, mais ou menos 57% se consideram pomeranos. O grupo que
também remonta sua origem aos povos germânicos gira em torno de 23%. Os
demais 18% afirmam terem origem “brasileira”. O número expressivo de
luteranos que não se consideram descendentes europeus pode ser
decorrente do modelo de trabalho que fora adotado nas NAC (um
atendimento que não se restringia aos luteranos) e das vantagens
simbólicas de uma ligação com o grupo dos luteranos no contexto
migratório.
Ao
chegarem na Amazônia, esses luteranos se depararam com um novo contexto
social e cultural. Entraram em competição pela posse do território com
os povos indígenas e com a população cabocla. Nesse sentido, para dar
conta de explicitar o conflito social e interétnico entre esses grupos,
realizou-se um resgate da história dos povos indígenas e da ocupação da
Amazônia. Na história da América, as populações indígenas foram
tradicionalmente invisibilizadas. Essa tendência também pode ser
percebida no processo migratório.
(Fonte:http://linkrogerio.wordpress.com/artigos/artigos-em-livros/)
Tal como a história de todos os luteranos que vieram para essa regiao assim é a história da Paróquia dos Migrantes que surgiu com a força desses migrantes vindos de terras distantes e que trouxeram na bagagem a fé no trino Deus e a coragem para disciminar a palavra de Lutero por entre meio essa gente.
O desafio era enorme, o sonho era
profundo e a certeza de conseguir terra para trabalhar e viver. O primeiro pastor que atendia Cacoal era residente em
Pimenta Bueno, e atendia também Espigão do Oeste, era um catequista
em funções pastorais, acolhido com muito carinho. Era o pastor Geraldo Schach e
sua esposa que aceitaram este desafio da IECLB de acompanhar seus membros.
A Paróquia dos Migrantes em
Cacoal integra o Sínodo da Amazônia. Foi criado em 1972.
(Antigo Templo)
Comunidades: Bem Vindo (Linha
10), Boa Esperança (Linha 2), Bom Pastor (Ministro Andreazza), Bom Samaritano
(Linha 5), Caminhando com Jesus (Linha 118), Caminho da Esperança/Linha 4,
Caminhos da Fé - Cacoal, Cristo Redentor (Linha 6), Cristo Vive (Linha 8 a),
Martim Lutero (Linha 11 b), Nosso Salvador (Linha 11 a), Nova Esperança (Linha
7 a), Nova Vida (Linha 7 B), Paz (Linha 9), Renascer (Linha 3).
(Foto Atual do Templo Paroquial e Comunidade Caminhos da Fé)
E assim dia após dia a Paróquia vai se estabelecendo vencendo os obstáculos que há em toda caminhada cristã e assim todos juntos somos a Paróquia Evangélica de Confissão Luterana dos Migrantes de Cacoal.
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